Terminal catarinense mantém números que o equiparam aos maiores portos do mundo
O Porto Itapoá (SC) registrou, na última sexta-feira, dia 4 de setembro, seu novo recorde de produtividade, com as marcas de 145,7 movimentos por hora (mph) e 37 movimentos por portêiner na operação do navio Monte Rosa, da Hamburg Süd.
A embarcação atracou no terminal na noite do dia 3 e, em pouco mais de sete horas, 1.122 movimentos foram registrados. O Monte Rosa é uma das embarcações que compõem um dos serviços mais movimentados em Itapoá, que atua no trade da costa leste da América do Norte.
O porto, que iniciou suas atividades em junho de 2011 e opera com quatro portêineres, apresenta números de produtividade equiparáveis aos grandes terminais de contêineres do mundo. Em 2014, o índice médio de mph ficou em 83 e, em 2015, já está em 84, à frente de portos como de Cingapura, Hong Kong, Roterdã, na Holanda, e Hamburgo, na Alemanha.
Inspeção
No final do mês de julho, Itapoá passou a contar com uma Unidade de Vigilância Agropecuária (Uvagro) dentro de suas dependências, com o objetivo de agilizar a liberação de cargas que exigem inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Até então, as mercadorias que passavam pelo porto e necessitavam da atuação dos agentes fiscais do ministério aguardavam em média quatro dias pela liberação. Com a novidade, o tempo de permanência das cargas caiu expressivamente durante o mês de agosto, chegando a apenas dois dias. “Reduzir em 50% o tempo de permanência da carga no porto significa reduzir o custo para o cliente praticamente na mesma proporção”, analisa Patrício Junior, presidente do Porto Itapoá.
Foram quase 3.000 processos analisados no período de um mês. Em agosto, isso correspondeu a 11% da movimentação total do terminal. “Quando vendemos a ideia de sermos um porto ágil, seguro e eficiente, é porque trabalhamos efetivamente para que isso ocorra e para que o cliente que utiliza o terminal entenda este conceito no dia a dia”, completa o executivo.
Fonte:- Revista Tecnologística