Meu Produto Não Chegou!

Não é possível ! Eu efetuei o despacho do seu pedido conforme combinado e se for o caso posso lhe transmitir o número do CONHECIMENTO , que comprova o tipo de transporte utilizado e data de embarque.
Será que o trecho acima pode ser verdadeiro e exime o embarcador da responsabilidade quanto ao atendimento de um pedido ou uma solicitação de compra, entendendo que, uma vez que o pedido foi entregue a um meio de transporte sua parte está concluída?

Ainda hoje podemos observar que alguns fornecedores não se preocupam com a seqüência da venda, perdem o contato com meio de transporte utilizado e este por sua vez, quando questionado, por falta de estrutura, ou ainda por deficiência dos meios a qual depende para concluir a prestação de serviço, não reporta o cliente embarcador com um fluxo de informação adequado a necessidade de um tempo em que o custo do inventário é tido com extrema seriedade. Empresas embarcadoras e compradoras evitam o custo de estoque comprando somente o necessário para atendimento ao cliente, seja com a chamada compra casada ou com determinado produto que irá compor uma venda maior.

Com prazos estreitos, em virtude da falta de estoque para atendimento imediato, o embarcador ou recebedor precisam estar atentos ao tipo de carga que será despachada além de prazo adequado à necessidade, nível de serviço e o fluxo de informação para aí sim escolher o modo de transporte que interferirá diretamente no atendimento do cliente ou com uma troca direta de nota, no cliente do cliente. Optar por um meio preparado e adequado comercialmente não é o suficiente para garantir o sucesso da operação, ajuda mas não define. Se falarmos em importação ou exportação o assunto torna-se ainda mais complexo pelo modo com que a compra possa ser efetuada indo de encontro ao conhecimento pleno dos Incoterms ( Termos Internacionais de Comércio ).

No nosso território, por ser essencialmente rodoviário, visto que, o sucateamento da malha ferroviária no decorrer dos anos em benefício do rodoviário por ser mais rápido, situação que só será reparada no decorrer do tempo em decorrência do aporte financeiro que esta sendo feito pelas concessionárias, e o não aproveitamento dos nossos rios e portos, nos deixa praticamente com apenas dois modais de transporte. Fato que, para produtos de baixo valor agregado, o modal aéreo é considerado caro pelo usuário que atende perfeitamente as necessidades de urgência pela rapidez ou pela falta de opção em virtude do tempo de vida de determinados produtos, neste caso independe seu valor. Embora enfrentemos diariamente estes meios de transporte, como compradores de serviço, pagamos pela falta de estrutura de algumas empresas e muito mais no uso de portos, aeroportos, terminais ferroviários ou estradas.

Projetar o abastecimento ou o atendimento do cliente requer planejamento da cadeia, conhecimento do modo de transporte e suas adversidades, para tanto a instituição de um parceiro neste setor, que atenda todo o ciclo, pode minimizar o custo total, até porque, quando este parceiro tem na sua missão o comprometimento com a qualidade em benefício do cliente, desenvolverá em função de uma demanda determinada, um projeto logístico que atenda as expectativas do comprador, mas sem a menor dúvida, existirá o risco para o fornecedor de transporte quando assegurar 100 %, ao cliente, que não ocorrerá atraso na entrega, porque além da estrura para atendimento das necessidades do segmento que são imperativas, não podemos esquecer, pelo menos por enquanto, que estes modais são dependentes de tecnologia e que por melhor que estejam preparados corremos o risco de perguntar “onde está o meu volume ? “.

Todavia existe grande conscientização no seguimento de transporte quanto a necessidade de aperfeiçoar cada vez mais através da aquisição de novas tecnologias, de melhor profissionalização treinando e reciclando seus colaboradores, contribuindo para decisões em estâncias municipais, estaduais e federais a partir de seus sindicatos e organizações preocupadas com o desenvolvimento que inevitavelmente passa pelo segmento de transporte.
A tendência é que empresas de transporte, independente do modal, venha a absorver os pequenos ou formar parcerias com os grandes, reestruturando o setor como operadores logístico, tendo como conseqüência a diminuição da concorrência com as empresas despreparadas, senão pela absorção será pelo nível de exigência do mercado que não admite mais o improviso.
Esta compreensão do imprescindível fortalecerá o meio permitindo enfrentar a concorrência com operadores logístico que estão se instalando no país trazendo forte know-how, elevado nível de profissionalismo e investimento.

PROCESSO de PARCERIA com OPERADORES LOGÍSTICOS de TERCEIRA PARTE

  1. IDENTIFICAR NECESSODADES DE TERCEIRIZAR A LOGÍSTICA
    Reconhecer problemas(s) ou oportunidade.
    Obter aprovação da alta administração.
    Formalizar a equipe de compras.
    Instituir um canal de comunicação a administração operacional.
  2. DESENVOLVER ALTERNATIVAS VIÁVEIS
    Usar informações internas, experiência e conhecimento.
    Contratar perito externo e / ou obter visão do fornecedor.
  3. AVALIAR E SELECIONAR FORNECEDORES
    Desenvolver Critérios e identificar prováveis fornecedores.
    Obter dados necessários.
    Avaliar e qualificar candidatos.
    Escolher fornecedor.
  4. IMPLEMENTAR SERVIÇO
    Desenvolver Plano de transição.
    Fornecer treinamento para sustentar mudanças.
    Adoção dos serviços em fases.
  5. AVALIAÇÃO CONTÍNUA DO SERVIÇO
    Usar metodologia qualitativa e quantitativa.
    Controle de desempenho e melhoria contínua.
    Intensificar relacionamento ou substituir fornecedor.

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